Ah, o tempo
a quase tudo ele salta por cima,
talvez nada lhe é grande demais,
a flor do jardim murcha,
a dor da ferida se vai,
o ardor do desejo descansa
o pensamento se torna quase apagado,
o perto se torna longe por demais,
a sombra pequena se faz ...
Ah, o tempo
a quase tudo ele salta por cima,
talvez nada lhe é grande demais,
na eternidade isso é assunto esquecido
o mortal se reveste de imortalidade,
o corruptível se reveste de incorruptibilidade,
somente o Eu Sou o tempo não salta,
congelado e apagado pra sempre está,
nunca mais, jamais, o tempo voltará a saltar ...
nunca mais, jamais, o tempo voltará a saltar ...
José Daniel Dantas da Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário