terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ainda haverá esperança?


Ainda haverá esperança quando as palavras cessarem?

Ainda haverá esperança quando os olhos se fecharem?

Ainda haverá esperança quando o suspiro se findar?

Ainda haverá esperança quando o sol já não iluminar os meus olhos?

Ainda haverá esperança quando o calor já não fizer efeito sobre o meu corpo?

Ainda haverá esperança quando a chuva não molhar mais os meus cabelos?

Ainda haverá esperança quando não for mais ouvido o som da música?

Ainda haverá esperança quando as flores do jardim não brotarem mais?

Ainda haverá esperança quando as lindas melodias dos passarinhos se forem?

Ainda haverá esperança quando o brilho das estrelas apagarem?

Ainda haverá esperança quando o riso desaparecer?

Ainda haverá esperança quando os meus passos não te acompanharem mais?

Ainda haverá esperança quando as minhas mãos não tiverem mais forças?

Ainda haverá esperança quando te declarem os teus dias de vida?

Ainda haverá esperança quando entrares no deserto da vida?

Ainda haverá esperança quando a morte te convidar para dançar?

Ainda haverá esperança?

Sim!

Ainda haverá esperança na desesperança!

José Daniel Dantas da Silva

domingo, 21 de agosto de 2011

A alma envenenada


A alma envenenada não consegue sentir a singularidade do amor

A alma envenenada desconfia da verdade mais clara.

A alma envenenada veste-se de orgulho e presunção.

A alma envenenada desconhece o valor do perdão.

A alma envenenada descansa sobre a injustiça.

A alma envenenada sente-se demasiadamente imbatível.

A alma envenenada despreza a nobreza de espírito.

A alma envenenada vangloria-se do mal.

A alma envenenada destila fel pelas palavras.

A alma envenenada se satisfaz na desgraça alheia.

A alma envenenada alegra-se com o aborto dos sonhos de outrem.

A alma envenenada odeia a pureza de olhos.

José Daniel Dantas da Silva

Bem queria...



Bem queria que os dias
no futuro fossem melhores ...
Bem queria que os dias
do passado fossem menos lastimáveis ...
Bem queria que os dias
do presente fossem cheios de amor e esperança ...
Bem queria que o homem
aprendesse a viver o verdadeiro amor ...
Bem queria que o nosso planeta
não sofresse os males da poluição ...
Bem queria que fosse proibido
ver crianças abandonadas a própria sorte nas ruas ...
Bem queria que governantes íntegros
e honestos tomassem de conta da nossa nação...
Bem queria que pudéssemos viver sem precisar
de grades e muros altos nas nossas casas...
Bem queria que as nossas ruas fossem jardins de flores
e não cemitérios de jovens, pais e mães de famílias...
Bem queria que o perdão
fosse o companheiro de cada coração...
Bem queria que as guerras fossem transformadas
em momentos de abraços e afagos ...
Bem queria que os meus sucessores
lutassem não com armas, mas com flores ...
Bem queria que as letras acima escritas
para muitos não fossem em vão...
Bem queria!



José Daniel Dantas da  Silva

Só as Melhores!!!!